Foi anunciado o restyle da pickup BT-50. Este veículo está actualmente à venda em poucos mercados tendo o lançamento sido realizado para já no México e Austrália. Deixamos aqui algumas imagens seguidas de um breve vídeo de apresentação.
Fotos Mazda México
Fotos Mazda Austrália
O vídeo tem algumas referências históricas embora não totalmente correctas pois consideramos muito diferente a Série B desenvolvida pela Mazda do producto que agora se apresenta de origem Isuzu.
A Mazda fez mais um registo de modelo na Europa. Foi registada a designação CX-6e que não é difícil de traduzir para a possibilidade de estar a caminho mais um SUV elétrico.
Alguns leitores poderão não saber que o sucessor do Mazda6 ou EZ-6 será produzido na China pela Changan, uma marca que tem produção própria para além de uma parceria de longa data para a produção de veículos Mazda em território chinês. Pela primeira vez será o parceiro Chinês a produzir algo próprio para a Mazda em vez de apenas replicar o producto feito em Hiroshima.
Ocasião para dar a conhecer o irmão chinês do Mazda EZ-6. O Deepal SL03 é um modelo lançado algum tempo antes no mercado asiático e assenta na mesma plataforma EPA1. As proporções e demais semelhanças permitem perceber a mesma origem. Basta comparar com as fotos exteriores e de interior com o nosso artigo anterior.
Pensando já nos próximos passos, partilhamos aqui o que poderá ser a base do CX-6e. Trata-se do Deepal S07. É um SUV que usa a mesma plataforma e com o mesmo posicionamento de mercado pelo que não nos admirariamos muito se esta for a base para o futuro SUV eléctrico da Mazda.
Deepal S07
O grupo Changan tem ainda outras marcas com as quais segue a mesma lógica. Ainda usando a plataforma EPA1 comercializa o Qiyuan A07 e a sua versão SUV Qiyuan E07.
O mercado Europeu começa a ser invadido por propostas chinesas e não nos parece descabido que a Mazda delegue num parceiro desse país a produção deste tipo de propostas.
O EZ-6 só começará a ser vendido na China este mês pelo que aguardemos as apresentações europeias destes modelos e a confirmação se irão estar ou não disponíveis em Portugal.
A Mazda está cada vez mais dedicada aos SUVs, o que se justifica pela preferência actual do mercado para este tipo de veículos. O plano de 2021 (Ver mais aqui) ficou finalmente completo com a apresentação do CX-70, o modelo mais recente da família, destinado ao mercado Norte-Americano.
Impõe-se portanto um apanhado das diferenças entre os vários modelos que no fundo se resumem às suas dimensões.
CX-60
CX-70
CX-80
CX-90
Não podemos esquecer que os modelos CX-5 e CX-50 também se encontram disponíveis conforme os mercados e se quisermos ser mais rigorosos CX-30 e MX-30 são eles mesmos SUVs embora mais compactos.
CX-5
CX-50
A história não fica por aqui pois a Mazda apresentou recentemente o protótipo Arata. Modelo 100% eléctrico do qual veremos futuramente qual o posicionamento que irá assumir na gama e em que mercados será vendido.
Em 2020, a Mazda levou a cabo uma das suas road-trips "épicas" com um CX-30 mas temos de começar por reconhecer que as coisas hoje em dia estão mais facilitadas se comparar-mos com o que trazemos neste artigo. Num artigo de 2021 fizemos um apanhado de outras Epic Drives sendo uma delas a viagem do primeiro 323 do Japão até à Alemanha.
Essa viagem foi alvo de uma reportagem em vídeo que não poderíamos deixar de partilhar aqui apesar da qualidade da imagem e da narração em Alemão. Filmado em 1977 deixamos abaixo 3 episódios que documentam a viagem do Mazda 323 lançado nesse mesmo ano e que percorreu "em 5 semanas metade do mundo".
Um carro desportivo para os tempos modernos. É desta forma que a Mazda apresenta o Iconic SP, designação na qual SP ainda não descobrimos o que significa. Icónico sem dúvida pois parece querer juntar um MX-5 com um RX-7 embora as linhas e dimensões façam lembrar um MX-3. O motor rotativo também lá está mas provavelmente como gerador de energia para o motor elétrico. Um EV no qual a Mazda não abdica de continuar focada no prazer de condução. O amor à condução e aos carros é o tema do stand da Mazda no Japan Mobility Show 2023.
MX-3
No mesmo dia a Mazda comunicou uma atualização ao MX-5 ND que incide sobretudo ao nível da tecnologia. Novos sistemas de apoio à condução e segurança, fazendo-se notar o radar no para-choques da frente que em conjunto com os novos faróis representam as alterações mais visíveis. Nota ainda para a adopção do Mazda Connect utilizado nos modelos mais recentes da marca.
Estará para breve o restyle ao Mazda2 Hybrid que não disfarça as suas origens no Toyota Yaris. Praticamente há 2 anos lamentávamos o facto de não ter havido o menor esforço em distinguir os 2 modelos conforme pode relembrar aqui.
Desta vez teremos finalmente um produto diferenciado com linhas mais aproximadas às que encontramos noutros Mazda. No interior não parecem existir diferenças. Será o suficiente para conseguir melhor desempenho comercial?
O Mazda3 foi alvo de mais uma actualização. É a segunda desde que foi lançado em 2019 sendo que a primeira revisão incidiu sobretudo no desenho dos piscas traseiros e mais alguns retoques. Para este ano as mudanças são mais significativas mas a nível estético foi considerado não haver nada a melhorar.
Já ao nível tecnológico pode falar-se numa verdadeira actualização para os tempos modernos, com funcionalidades que já em 2019 estavam bastante disseminadas. Ficam algumas comparações.
2019
2023
O ecrã do info-entretenimento de 8,8 polegadas tinha já em 2019 um tamanho reduzido comparado com a concorrência mas era considerado suficiente.
Na nova versão é aumentado para 10,25 polegadas e pode também anunciar-se já que o Android Auto e Apple Car Play passam a funcionar sem fio e com as indicações de GPS a aparecer no head-up display.
No volante, alguns controlos tinham tom cromado mas com determinadas exposições de luz ficavam de difícil leitura.
Esses controlos passam a ter todos a cor preta. Também é possível ver na imagem uma reordenação dos botões ao lado esquerdo do tablier.
Continuamos com alterações em botões desta vez no sistema de climatização onde alguns não tinham desenho mas estavam alinhados com o monitor.
Aparentemente esses botões não eram facilmente identificados pelos utilizadores pelo que agora todos têm um desenho.
O porta-copos que podemos ver na imagem à frente da manete de velocidades tinha uma tampa que permitia fechar quando não estavam em uso.
As novas versões deixam de ter tampa mas ganham um carregador por indução no local mais apropriado já que anteriormente esse opcional era instalado dentro do apoio de braço.
Por fim uma importante actualização da qual não temos imagem que é a substituição das portas USB convencionais por portas USB Tipo-C. Deixam de estar localizadas, uma abaixo dos comandos da climatização, outra dentro do apoio de braço e passam a estar as duas neste último local. Há ainda outras alterações de software e segurança que não referimos neste artigo.
Ao nível das motorizações não há mudanças. Quando seria espectável que apenas a mais recente opção de 150cv estivesse disponível, percebemos que afinal o motor de 122cv continua vivo. Aproveitamos por isso o momento para analisar as verdadeiras diferenças entre os 3 motores a gasolina.
Com as linhas azuis que traçámos nos gráficos à esquerda podemos ver que o motor Skyactiv-G tem desenvolvimento de binário até às 4000rpm, rotação na qual atinge também a sua potência máxima no motor de 122cv.
A diferença para a versão de 150cv começa a partir daí com o condutor a ter de dar mais rotação até às 5000rpm para extrair os 28cv extra mas o binário nessa fase não tem grande progressão pelo que numa condução do dia-a-dia pode não significar uma diferença notória.
Já quando comparamos com o motor Skyactiv-X no gráfico mais à direita, reparamos que o binário máximo é um pouco superior e surge logo após as 3000rpm. Isso faz com que 122cv sejam entregues logo às 3500rpm e os 150cv às 4500rpm.
Mas para retirar a potência máxima de 186cv o motor tem de ser levado às 6000rpm. Na nossa opinião pode fazer sentido pela mais rápida disponibilização de potência do que propriamente pela potência máxima. O facto de ser uma tecnologia única também se torna um ponto a favor.