O Mazda3 foi alvo de mais uma actualização. É a segunda desde que foi lançado em 2019 sendo que a primeira revisão incidiu sobretudo no desenho dos piscas traseiros e mais alguns retoques. Para este ano as mudanças são mais significativas mas a nível estético foi considerado não haver nada a melhorar.
Já ao nível tecnológico pode falar-se numa verdadeira actualização para os tempos modernos, com funcionalidades que já em 2019 estavam bastante disseminadas. Ficam algumas comparações.
2019 | 2023 |
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O ecrã do info-entretenimento de 8,8 polegadas tinha já em 2019 um tamanho reduzido comparado com a concorrência mas era considerado suficiente.
| Na nova versão é aumentado para 10,25 polegadas e pode também anunciar-se já que o Android Auto e Apple Car Play passam a funcionar sem fio e com as indicações de GPS a aparecer no head-up display.
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No volante, alguns controlos tinham tom cromado mas com determinadas exposições de luz ficavam de difícil leitura.
| Esses controlos passam a ter todos a cor preta. Também é possível ver na imagem uma reordenação dos botões ao lado esquerdo do tablier.
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Continuamos com alterações em botões desta vez no sistema de climatização onde alguns não tinham desenho mas estavam alinhados com o monitor.
| Aparentemente esses botões não eram facilmente identificados pelos utilizadores pelo que agora todos têm um desenho.
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O porta-copos que podemos ver na imagem à frente da manete de velocidades tinha uma tampa que permitia fechar quando não estavam em uso.
| As novas versões deixam de ter tampa mas ganham um carregador por indução no local mais apropriado já que anteriormente esse opcional era instalado dentro do apoio de braço.
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Por fim uma importante actualização da qual não temos imagem que é a substituição das portas USB convencionais por portas USB Tipo-C. Deixam de estar localizadas, uma abaixo dos comandos da climatização, outra dentro do apoio de braço e passam a estar as duas neste último local. Há ainda outras alterações de software e segurança que não referimos neste artigo.
Ao nível das motorizações não há mudanças. Quando seria espectável que apenas a mais recente opção de 150cv estivesse disponível, percebemos que afinal o motor de 122cv continua vivo. Aproveitamos por isso o momento para analisar as verdadeiras diferenças entre os 3 motores a gasolina.
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Com as linhas azuis que traçámos nos gráficos à esquerda podemos ver que o motor Skyactiv-G tem desenvolvimento de binário até às 4000rpm, rotação na qual atinge também a sua potência máxima no motor de 122cv.
A diferença para a versão de 150cv começa a partir daí com o condutor a ter de dar mais rotação até às 5000rpm para extrair os 28cv extra mas o binário nessa fase não tem grande progressão pelo que numa condução do dia-a-dia pode não significar uma diferença notória.
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Já quando comparamos com o motor Skyactiv-X no gráfico mais à direita, reparamos que o binário máximo é um pouco superior e surge logo após as 3000rpm. Isso faz com que 122cv sejam entregues logo às 3500rpm e os 150cv às 4500rpm.
Mas para retirar a potência máxima de 186cv o motor tem de ser levado às 6000rpm. Na nossa opinião pode fazer sentido pela mais rápida disponibilização de potência do que propriamente pela potência máxima. O facto de ser uma tecnologia única também se torna um ponto a favor. |