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segunda-feira, 27 de outubro de 2014

50 anos da conclusão do cais de expedição da Mazda

Em 1964, mais precisamente no mês de Outubro, o cais para expedição dos veículos produzidos ficou concluído na sede da Mazda tendo para sempre agilizado este processo.


A foto acima é de Março de 1964 quando a expedição era feita através da foz do rio Enko com recurso a 3 guindastes que carregavam navios de 1.500 toneladas de capacidade. A expedição era lenta devido à preparação e ao grande cuidado que implicava a manobra dos guindastes.


Com a conclusão do cais em Outubro de 1964 um revolucionário método foi pela primeira vez usado no Japão: os veículos eram conduzidos directamente para o interior do navio o que elimina a necessidade de carga por guindaste. Na foto acima vemos um navio propriedade da Mazda a ser carregado desta forma que é o método ainda hoje utilizado mas em cargueiros de muito maior dimensão.

A Mazda realiza todos os anos visitas de estudo para que grupos de crianças vejam como é realizada a operação de carregamento das viaturas. A visita deste ano aconteceu muito recentemente por isso deixamos aqui um vídeo da visita realizada em 2012 onde podemos ver a arrumação sincronizada dos veículos no interior do cargueiro.



Num passado não muito distante há que referir o mediático acidente com um destes cargueiros que transportava 4.703 Mazdas a bordo. Foi a 23 de Julho de 2006 que o cargueiro Cougar Ace ficou à deriva inclinado depois de um erro na distribuição de cargas que é realizada na condução destes gigantes. Os 23 tripulantes foram salvos pela guarda costeira mas há uma vítima a assinalar de seu nome Marty Johnson que fazia parte da equipa que rebocou o Cougar Ace alguns meses mais tarde.


60% da carga eram Mazdas3 e 30% Mazdas CX-7. Os restantes 10% eram outros modelos da Mazda nomeadamente MX-5, RX-8, Mazda5 e Mazda6 MPS e ainda alguns camiões Isuzu. Saíram do Japão com destino aos EUA onde acabaram por chegar mas para serem destruídos por decisão da marca. Alguns veículos tinham pequenos estragos mas após esta decisão iniciou-se um processo de destruição completa que começou pela desactivação de todos os airbags e que levou 2 anos até ao último carro ter sido destruído.




Num caso idêntico em Portugal com o cargueiro Reijin, optou-se por afundar os Toyotas não tendo sido possível evitar que algumas peças se encontrassem tempos mais tarde no mercado negro. Este acidente foi a 26 de Abril de 1988 na praia da Madalena em Vila Nova de Gaia.

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